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Q?
A ABA é indicado especificamente para pessoas com autismo?
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A.
Não! A ABA é uma ciência que pode beneficiar não apenas indivíduos com autismo. Os princípios comportamentais baseados em ABA também são usados com crianças e adultos de desenvolvimento normal. A ABA pode ser usada para ensinar uma série de competências e comportamentos, incluindo linguagem, leitura, competências sociais, autonomia, etc., mas também para reduzir comportamentos desadequados como por exemplo, birras, perturbações alimentares, comportamentos de agressividade, etc. Além disso, os mesmos princípios são usados de forma diversificada para alterar o comportamento de indivíduos e dinâmicas de grupo.
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Q?
A partir de que idade é recomendada uma intervenção baseada na ABA?
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A.
As estratégias baseadas em ABA podem ser implementadas com sucesso e eficácia com indivíduos de todas as idades. No entanto, estudos indicam que quanto mais cedo este tipo de programas for implementado e desenvolvido, melhores são os resultados e menor é a probabilidade de surgirem comportamentos problemáticos mais graves no futuro.
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Q?
Terei de deslocar-me às vossas instalações para a realização das sessões?
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A.
Não. Por norma, parte da avaliação inicial é realizada nas nossas instalações, por questões relacionadas com o material necessário e por ser um contexto mais neutro. Após o início da intervenção, as sessões têm lugar no contexto em que o indivíduo se insere normalmente (na escola e/ou em casa), deslocando-se as terapeutas até aos locais em questão ou outros necessários.
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Q?
Elaboram diagnósticos?
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A.
Sim.
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Q?
Como é que a ABA garante a eficácia das suas estratégias?
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A.
A ABA não é um método, mas sim uma ciência e como tal faz uso de um design experimental para analisar a eficácia da sua intervenção. Esta análise é feita com base em dados mensuráveis através dos quais são tomadas decisões relativamente à intervenção. Assim sendo, nenhuma intervenção ineficaz é mantida assim como nenhuma intervenção eficaz é abandonada.
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Q?
Como se organiza o processo clínico e de supervisão de cada caso?
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A.
A maioria dos casos, dependendo da intensidade do processo, têm uma equipa de terapeutas e uma supervisora. Os elementos da equipa podem ou não ser rotativos e deverão implementar o programa desenhado para o respetivo caso. Estes mesmos elementos (terapeutas) são directamente supervisionados pela supervisora do caso. Esta supervisão contempla tempo de supervisão presencial; formação teórica; elaboração de programas; análise de dados e respectivas alterações necessárias. Todas as supervisoras têm um nível académico equivalente à de BCBA, contando com anos de experiência. Existe uma comunicação frequente com pais e outros colaboradores, bem como entre equipa. Para além disso os dados de cada sessão são registados com uma frequência diária numa plataforma online para que toda a equipa, supervisoras e pais possam aceder e monitorizar a evolução em cada programa.
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